sexta-feira, setembro 07, 2012

The Yellow Brick Road



Amizade verdadeira é uma coisa engraçada...

Podem passar anos e quando você reencontra seu amigo viu que ambos mudaram, mas a afeição, não.
Neste mundo onde tudo é transitório, é interessante notar que existem coisas que não foram e nem serão. Elas são. Não estão limitadas na nossa percepção de tempo e espaço, e a minha amizade com ela é assim.
É exatamente como o que me une à minha mãe e aos meu irmãos.
Te amo, Li! :-)

segunda-feira, setembro 03, 2012

Já morreu, então enterra!

Não dá pra conviver com defunto.
Eu gosto de ritos funerários por causa disso: dá tempo de assimilar que a pessoa não existe mais, não é mais aquela que você conheceu. O corpo que segundos antes ainda respirava, por vezes ainda falava e estava a brincar contigo, cessou suas funções. Já deu.
É chato, dolorido, mas a verdade é que acabou. Então a gente vai lá, chora, limpa o corpo, dá um toquezinho de maquiagem, bota uma roupinha legal naquela pessoa que participou da sua vida e compartilhou momentos com você, coloca no caixão e fecha a tampa. Tchau.
Não dá pra ficar se agarrando no que está morto. Com o tempo começa a apodrecer, feder e se você não se tocar tá dando bicho em você também!
Pois é. Chato. Já chorei, fiquei frustrada, magoada. Mas a morte é pra todos, tenho que aceitar. Afinal, se alguém morre pra mim, eu já sou morta pra ela também.


sábado, abril 07, 2012



Durante 32 anos...

"Outros: Caramba, você é tão estranha...
Eu: Nada, acho que sou só anti-social, mesmo."



Cerca de 2 semanas pra cá:

"Eu: Gente, acho que tenho um probleminha, sim. Sabe, algo que torna as interações sociais um verdadeiro momento de confusão na minha vida.
Outros: Que é isso, você é normal, não tem nada de errado contigo."




quinta-feira, janeiro 05, 2012

Medo



Não, eu não queria ter que enfrentar isso.
Na verdade estou com medo.
Medo porque não sei se o que está na minha frente é verdadeiro, se o que estou sentindo é normal.
Tenho uma vaga lembrança de que já percorri este caminho antes, mas não tenho a certeza. Tenho que aguçar todos os sentidos e me manter alerta. Mesmo com o temor e sem saber ao certo se estou sonhando ou acordada, eu vou.
A noite não dura para sempre.