sexta-feira, dezembro 29, 2006

Hora da arrumação!


Final de ano e não adianta, sempre faço uma série de resoluções das quais não cumprirei nem a metade. É a meta de voltar aos 54 kg, deixar de lado pessoas que não valem a pena. Mas não adianta, sou teimosa como uma mula. Tem coisas que não mudam, quando vejo já estou devorando alimentos altamente calóricos e discutindo com algum imbecil que conheci ontem e não verei nunca mais.
Na verdade, tem coisas que permanecem porque preciso de algo familiar para ter aquela sensação de que sou eu. E não adianta tentar mudar. Ai, deixa essa arrumação pro final do ano que vem.

quinta-feira, dezembro 21, 2006


Mau-humor no comando.
O alvo do meu ódio hoje são pessoas que vivem criticando tudo e todos com o verdadeiro intuito de menosprezar. Enchem a boca pra dizer que "formam uma opinião"; não assistem TV, em compensação parecem que também não se enxergam; adoram coisas com "conteúdo" e ridicularizam o gosto dos outros, mas o delas é incontestável; sabem tudo sobre homens, ou mulheres, criticam seu (sua) namorado(a), mas estão sempre sozinhas, geralmente no barzinho da esquina, arrotando despeito, cerveja, inveja e chopp.
Quer saber? Cada um na sua e eu aqui na minha. Cansei dessa obrigação de dar uma tirada inteligente a cada minuto para ter platéia e me achar a foda. Deixem-me assistir "Curtindo a vida adoidado" na Sessão da tarde em paz.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A falsa felicidade


Às vezes sinto a estranha sensação de ter perdido o melhor da festa. A eterna cara de satisfação quando na realidade quero mais e melhor. Fingir não me importar e ruir por dentro ao mínimo sinal de desaprovação. O medo do ridículo, de virar motivo de piada, como se minha vida dependesse de comentaristas pouco piedosos. Ah, a piedade. É o que menos aparece na nossa vez de bancar o acusador. E na verdade não sou piedosa, nem conheço alguém que o seja realmente. Fazemos o papel para receber aplausos, nem que estes venham de gente que pouco interessa. E no final, sabemos que não agradamos a ninguém, nem a nós mesmos.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Ficar sem nada pra fazer é um perigo. Vem cada pensamento idiota que é melhor trabalhar feito mula e não parar pra pensar.
Ontem fiquei pensando nos perfis pedófilos no Orkut. Se neste site você só entra se for convidado, nós podemos conhecer um pedófilo. Ele pode estar no nosso círculo de amigos, vê a encrenca. A gente nunca conhece mesmo as pessoas, que coisa.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Ando aborrecida, por mais que eu durma estou sempre cansada e com olheiras, desanimada. Não é nada fácil acompanhar o tratamento de uma pessoa com câncer, principalmente quando amamos esta pessoa e não podemos estar por perto o tempo inteiro. Quero logo estar em fevereiro do ano que vem, podendo abraçar minha bebezinha que amo tanto.
É formidável este laço fraterno que nos une. Ficamos tão próximas nos últimos oito anos como não éramos antes, e agora acontece isto. Como ela mesma disse, tem dias que desanimamos, os resultados demoram a aparecer. Só sei que a amo demais, um amor que me faz sorrir a cada telefonema, a cada foto dela que eu vejo. Mais um dia que passa, mais um passo para a recuperação. E assim estou levando os dias.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Não acredito que fiz isso


Nem lembro que dia desta semana foi mas, quando percebi, lá estava eu, baralho Lenormand na mão, fazendo mentalmente perguntas imbecis, ou seja, fazendo tudo o que critico. Fazendo de um baralho muletas para meu aleijo psicológico.
Oh céus, e aindo tenho que agüentar as piadinhas depois. Por que não temos um mecanismo de alerta para evitarmos estas situações das quais nos arrependeremos?
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A verdade é que recorro a qualquer coisa quando estou frágil. Passo a acreditar em tudo e andar com olho-de-boi na bolsa. Copo com água e sal grosso atrás da porta, tarô e baralho Lenormand. Pentagrama pendurado no pescoço e telefonemas longos para minha avó.
O que me consola é que, passando esta fase, meus baralhos voltarão para a gaveta, sal grosso só em churrasco e o olho-de-boi (se estourar) vai pro lixo. Só não deixo de ligar pra vovó, vai que o lobo mau aparece?

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Revolução Solar: Ascendente Escorpião, Plutão transitando na casa 8



Sabe o que o título desta postagem significa para mim? Vamos lá:
Estou passando por uma fase de renascimento e aprendendo a compartilhar. Perder para ganhar. Também significa que estou dando valor a quem merece, não a quem conheci outro dia e não faz a mínima questão de ser agradável. Felizmente, agora tenho percepção da transitoriedade das coisas e pessoas. Tem gente que vem e fica, outras vão embora mas ficam na memória, uma saudade boa. Outras ficam só pra encher o saco, e outras vão embora pra nossa felicidade e sossego.
Muitas amizades estão nascendo comigo neste ano escorpiano, muitas estão morrendo também. E sabe o melhor? Não estou ligando a mínima. A vida é assim mesmo, uns nascem, outros morrem e o mundo não para por causa de acontecimentos desagradáveis. É, se o mundo não para, vou parar por quê? Eu hein, Rosa. Bola pra frente que ano que vem meu Ascendente provavelmente será Aquário e estarei bem mais cool, ou cold, como preferirem.