quarta-feira, março 11, 2009
Saber permanecer com a ausência
Meu pai foi embora. Sabe, foi embora mesmo, não tem volta. Só tenho boas lembranças, ótimas. Desde o primeiro dia que o vi e que perguntei a ele se podia ser meu pai, até a útlima vez que conversamos, dois dias antes de sua morte. Inclusive neste dia ele tinha ido ao médico e recebido a notícia que ele tinha 76 anos mas um organismo de 40. E eu falei que ele só poderia ser alguma experiência nazista, o homem que não envelhece.
Estou sentindo muita saudade, muita mesmo. Ele foi o melhor pai que eu poderia ter tido. Meu pai não era Arcano Menor, não. Tentei achá-lo em algum dos Reis, bobagem. Meu pai era Arcano Maior. Ele era um mestre. Meu Sacerdote, Hierofante, Papa. Foi ele quem me ensinou o que é amor. Amor mesmo, quem aprendeu a amar entende o que estou querendo dizer. Ontem mesmo, depois de receber a notícia, da surpresa e aceitação do fato, fui tirar uma carta (ô, vício) pra saber que lição eu poderia aprender frente a situação. E, adivinhe só, Ás de Copas. Eu, teimosa, fui no baralho wicca. Saiu o Galho Prateado. Amor por todos os lados.
Já que eu fiquei, espero ser uma boa discípula.
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