Não somos nós os que o encontramos e sim ele, o tarot, o que surge no momento certo em nosso caminho.
Pode ser um encontro rápido apenas anunciando uma permanência maior no futuro, ou ele pode vir, sentar na sua mesa e ficar para sempre... Mas quem o encontra, e com ele conversa não será jamais o mesmo após esse cara a cara.
Como aconteceu esse encontro com você? Sempre há uma lembrança, um momento marcante, um instante inesquecível que fica na escrita do Tarot em nosso livro da vida.
Mais uma vez escrevendo sobre a minha paixãozinha: tarot! Blogagem proposta por Pietra e Lu do Divinnare.
Meu encontro com o tarot foi há quase 30 anos, eu devia ter uns 5 anos, por aí. Eu achei no quarto da minha avó - que morava na mesma casa que minha mãe, minhas irmãs e eu - um conjunto de figurinhas destacáveis. E lá fui eu direto no pontilhado destacando uma a uma sem saber direito como brincar com elas, mas fascinada com o novo brinquedo.
A carta que lembro até hoje deste baralho é A Morte. Era uma reprodução do tarot de Marselha e a Morte dele é aquela caveira bem sinistra, ceifando cabeças, pés e mãos. Acredito que eu tenha brincado pouco com aquelas cartas porque elas logo sumiram, nunca mais as vi. Minha mãe deve tê-las jogado fora pensando que não era legal para uma criança pequena brincar com aquilo.
Meu reencontro com o tarot ocorreu quando eu tinha 19 anos e foi um reencontro que trouxe o tarot para permanecer sempre. E meus primeiros decks foram presentes, eles vieram para mim: o primeiro foi da minha mãe queridíssima e adorada, o segundo de uma amiga da faculdade, ambos tarot de Marselha. A partir daí não larguei mais meu querido amigo de todas as horas. São muitos anos de convivência, conversas, decks novos, decks antigos, decks reservados e outros praticamente insondáveis, mas que fazem parte da minha vida e que sei que ficarão para sempre na minha memória porque desde aquele encontro com A Morte eu senti que ele transformaria minha vida ao fazer parte dela.
Tarot: amor verdadeiro, amor eterno! Sou só amor por este oráculo!
2 comentários:
Compartilho igualmente desta paixão, Gemini. Meu primeiro baralho também foi um presente, e ainda acho que estes são os melhores... :-)
Bênçãos!
Eu dormia com o meu baralho quando era novinho (lá pelos 7 anos de idade...) Para quê ursinho de pelúcia? Risos!
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