segunda-feira, agosto 29, 2011

O Destino apresenta: Mary Deck, o Cartomante, 4 cartas e a Verdade. Sem mais!

Mary Deck acordou um belo dia achando que precisava ouvir umas verdades. Tentando controlar o destino, pensando que poderia determinar até o tipo de baralho que seria utilizado para dizer o que ela deveria ouvir, marcou uma consulta com o Cartomante, sendo enfática: "Quero baralho cigano, Mesa Real, hein!". Mas, de forma  rápida como só um 8 de paus pode fazer, antes desta ser efetuada, viu-se num papo descontraído com amigos (dentre eles, o Cartomante) e diante de um maço de cartas de tarô. Sim, quem quis falar com Mary Deck não foi o baralho cigano, mas um Ancient Italian. E assim, sentada à mesa no meio de um almoço, sem sequer desconfiar que já ali o oráculo estava sendo consultado para lhe dizer na lata o indispensável, Mary Deck cortou o maço. E as cartas foram  viradas pelo Cartomante:







O que Mary Deck ouviu do Cartomante ela não esquecerá nunca. Poucas cartas, poucas e certas palavras. Ela ficou digerindo o resto do dia o que lhe foi dito. No dia seguinte, o Cartomante ligou para confirmar a consulta com o baralho cigano. Mary Deck compreendeu que não seria justo com o Ancient Italian, com o Cartomante e muito menos com ela mesma se ela fizesse outro jogo. Ela já tinha sido consultada, não precisava mais que lhe fosse aberta uma Mesa Real, que se fizesse uma hora de consulta ou mais para que soubesse o que deveria saber. Mary Deck acertou o pagamento de sua consulta inusitada e desligou o telefone satisfeita, feliz e - por que não? - um pouco mais sábia.
Ela aprendeu que não se controla o destino (ai, ai, ai, Parcas fanfarronas); que não se avalia uma consulta só por duração e quantidade de cartas na mesa e que existe sim, o momento mágico onde mesmo sem incenso, cristais ou conexão direta com o raio que o parta, a verdade que você precisa saber vem. Sem mais, tá boua?

Postagem dedicada a Emanuel e Cláudia.





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