"Somos tarólogas e tarólogos. Quer dizer, só tarólogas? Definitivamente, não! Em nosso mundo existem pessoas que são muito sintonizadas com o Universo que nos cerca e que conseguem, através de diversas ferramentas compreender o andar da Natureza e aprender mais sobre si. São os oráculos e, com eles, a voz do divino. Assim, agora, queremos saber: Quem fala com você?"
(Texo: Pietra, Arte Visual: Luciana)
A blogagem coletiva proposta por Pietra e Luciana tem como tema com qual oráculo temos maior afinidade. Eu comecei com runas, aos 14 anos. Mesmo não conversando mais com elas como conversei naquele inverno de 1993, é incrível como ainda guardo na memória os símbolos, seus nomes e significados. Talvez por me interessar por mitologia (nórdica, romana e grega) desde que aprendi a ler, a conversa com esse oráculo tenha fluído fácil, fácil.
Mas com quem mantenho contato, diálogos constantes, são as cartas. Joguei tarô muito tempo utilizando somente os Arcanos Maiores. Também jogo com o baralho cigano (Lenormand), mas com quem acontece uma identificação maior é o tarô. Independente de qual baralho converso, cartas me fascinam desde criança, até porque lembro de com 5 anos achar cartas de tarô destacáveis no quarto da minha avó. Fiquei destacando aquele conjunto de figurinhas diferentes e a que me chamou mais atenção foi a carta com a caveira. Claro que depois perdi todas as cartas, sei lá que fim levaram, e só me reencontrei com o tarô em 1999.
Tenho o baralho wicca também, mas nunca usei para fazer leituras para outras pessoas, só leio para mim mesma.
Não sei de onde vem esta preferência por cartas, este gosto de embaralhá-las, cortar, e muitas vezes dispô-las sem um método definido, somente colocando-as uma do lado das outras, montando frases, histórias e obtendo respostas de forma precisa. Engraçado que minha avó paterna conta que meu bisavô, pai dela, conversava com a natureza: o céu, nuvens, animais, tudo ele interpretava. Cada um com seu oráculo...
Agora que venho trabalhando com o tarô é praticamente impossível ficar um dia sem conversar com ele. Tem os que eu tenho mais afinidade e eles são o de Marselha, Waite e o Mitológico. De umas semanas para cá conheci melhor o tarô Zen e começamos a criar certa intimidade. Tenho intenção de comprar mais alguns decks, até porque com o tempo minhas cartas estão ficando gastas pelo uso.
Bom, resumindo, quem fala comigo são o tarô e as runas (por mais tempo que passe sem contato não perco a intimidade com elas).
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