Hora da arrumação!

Final de ano e não adianta, sempre faço uma série de resoluções das quais não cumprirei nem a metade. É a meta de voltar aos 54 kg, deixar de lado pessoas que não valem a pena. Mas não adianta, sou teimosa como uma mula. Tem coisas que não mudam, quando vejo já estou devorando alimentos altamente calóricos e discutindo com algum imbecil que conheci ontem e não verei nunca mais.
Na verdade, tem coisas que permanecem porque preciso de algo familiar para ter aquela sensação de que sou eu. E não adianta tentar mudar. Ai, deixa essa arrumação pro final do ano que vem.

Mau-humor no comando.
O alvo do meu ódio hoje são pessoas que vivem criticando tudo e todos com o verdadeiro intuito de menosprezar. Enchem a boca pra dizer que "formam uma opinião"; não assistem TV, em compensação parecem que também não se enxergam; adoram coisas com "conteúdo" e ridicularizam o gosto dos outros, mas o delas é incontestável; sabem tudo sobre homens, ou mulheres, criticam seu (sua) namorado(a), mas estão sempre sozinhas, geralmente no barzinho da esquina, arrotando despeito, cerveja, inveja e chopp.
Quer saber? Cada um na sua e eu aqui na minha. Cansei dessa obrigação de dar uma tirada inteligente a cada minuto para ter platéia e me achar a foda. Deixem-me assistir "Curtindo a vida adoidado" na Sessão da tarde em paz.

A falsa felicidade

Às vezes sinto a estranha sensação de ter perdido o melhor da festa. A eterna cara de satisfação quando na realidade quero mais e melhor. Fingir não me importar e ruir por dentro ao mínimo sinal de desaprovação. O medo do ridículo, de virar motivo de piada, como se minha vida dependesse de comentaristas pouco piedosos. Ah, a piedade. É o que menos aparece na nossa vez de bancar o acusador. E na verdade não sou piedosa, nem conheço alguém que o seja realmente. Fazemos o papel para receber aplausos, nem que estes venham de gente que pouco interessa. E no final, sabemos que não agradamos a ninguém, nem a nós mesmos.

Ficar sem nada pra fazer é um perigo. Vem cada pensamento idiota que é melhor trabalhar feito mula e não parar pra pensar.
Ontem fiquei pensando nos perfis pedófilos no Orkut. Se neste site você só entra se for convidado, nós podemos conhecer um pedófilo. Ele pode estar no nosso círculo de amigos, vê a encrenca. A gente nunca conhece mesmo as pessoas, que coisa.

Ando aborrecida, por mais que eu durma estou sempre cansada e com olheiras, desanimada. Não é nada fácil acompanhar o tratamento de uma pessoa com câncer, principalmente quando amamos esta pessoa e não podemos estar por perto o tempo inteiro. Quero logo estar em fevereiro do ano que vem, podendo abraçar minha bebezinha que amo tanto.
É formidável este laço fraterno que nos une. Ficamos tão próximas nos últimos oito anos como não éramos antes, e agora acontece isto. Como ela mesma disse, tem dias que desanimamos, os resultados demoram a aparecer. Só sei que a amo demais, um amor que me faz sorrir a cada telefonema, a cada foto dela que eu vejo. Mais um dia que passa, mais um passo para a recuperação. E assim estou levando os dias.

Não acredito que fiz isso

Nem lembro que dia desta semana foi mas, quando percebi, lá estava eu, baralho Lenormand na mão, fazendo mentalmente perguntas imbecis, ou seja, fazendo tudo o que critico. Fazendo de um baralho muletas para meu aleijo psicológico.
Oh céus, e aindo tenho que agüentar as piadinhas depois. Por que não temos um mecanismo de alerta para evitarmos estas situações das quais nos arrependeremos?
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A verdade é que recorro a qualquer coisa quando estou frágil. Passo a acreditar em tudo e andar com olho-de-boi na bolsa. Copo com água e sal grosso atrás da porta, tarô e baralho Lenormand. Pentagrama pendurado no pescoço e telefonemas longos para minha avó.
O que me consola é que, passando esta fase, meus baralhos voltarão para a gaveta, sal grosso só em churrasco e o olho-de-boi (se estourar) vai pro lixo. Só não deixo de ligar pra vovó, vai que o lobo mau aparece?

Revolução Solar: Ascendente Escorpião, Plutão transitando na casa 8

Sabe o que o título desta postagem significa para mim? Vamos lá:
Estou passando por uma fase de renascimento e aprendendo a compartilhar. Perder para ganhar. Também significa que estou dando valor a quem merece, não a quem conheci outro dia e não faz a mínima questão de ser agradável. Felizmente, agora tenho percepção da transitoriedade das coisas e pessoas. Tem gente que vem e fica, outras vão embora mas ficam na memória, uma saudade boa. Outras ficam só pra encher o saco, e outras vão embora pra nossa felicidade e sossego.
Muitas amizades estão nascendo comigo neste ano escorpiano, muitas estão morrendo também. E sabe o melhor? Não estou ligando a mínima. A vida é assim mesmo, uns nascem, outros morrem e o mundo não para por causa de acontecimentos desagradáveis. É, se o mundo não para, vou parar por quê? Eu hein, Rosa. Bola pra frente que ano que vem meu Ascendente provavelmente será Aquário e estarei bem mais cool, ou cold, como preferirem.

Don´t worry, be happy

Passei um mês sofrendo de caspa por causa de stress, a pele do meu rosto está cheia de manchas. O bom nisso tudo é que meu filho completou um ano, minha irmã está em pleno processo de recuperação e eu estou voltando ao normal, com muita vontade que essas perebas sumam da minha cara e que eu chegue aos meus sonhados 54 kg.

Love is not what you´re thinking of

Depois deste último final de semana entendi o que é amor, e realmente não é nada do que pensava. Recebi notícia da morte de alguém querido e outra de diagnóstico de leucemia em uma de minhas irmãs. Depois do choro inicial por causo do susto, ontem me surpreendi encarando a situação tranquilamente. Pra que chorar desesperada? Pra que amargar, ficar com um semblante pesado?
A morte existe, a doença também, mas não deixarei que fatos ruins da vida me façam perder as estribeiras.
Minha irmã está reagindo bem, bola pra frente. Não vou provar amor sofrendo. Amor não é sofrimento, não mesmo.

Vodu é pra jacu!

Está tudo macumbado, notícia ruim atrás de notícia ruim: irmã caçula internada, amiguinha morre não morre, gente enchendo o saco pra receber atenção e mérito sem ter crédito pra isso...
Cacete, parece macumba!

That´s me!

Numa comunidade de Astrologia do orkut o assunto era projeto de vida, para falarmos um pouco do que esperávamos de nossas vidas e, claro, não podíamos deixar de lado a profissão e carreira. Com base no meu mapa natal e depoimento, abaixo segue a impressão que a astróloga Sandra Gonçalves teve de minha nobre persona.
Tudo a ver.

"Doraci me lembra uma professora
Daquelas duronas, disciplinadoras mesmo, tipo Colégio de Freiras, nada a ver com Madre Teresa de Calcutá. Por acaso Doraci, você sente forte essa cobrança de Saturno na 5 quadrando esse Sol/Lua aéreo? Me passa que você começa leve e quando vê está se metendo e se comprometendo por causa da sua forma produtiva que acaba construindo coisas e sendo reconhecida por isso, mas seu Sol/Lua ficam meio aprisionados, não? Só mesmo um Mercúrio em Touro na 2 para calcular os bônus.:)
Beijos
San"

Se minha vida fosse um filme...

The Movie Of Your Life Is A Black Comedy

In your life, things are so twisted that you just have to laugh. You may end up insane, but you'll have fun on the way to the asylum. Your best movie matches: Being John Malkovich, The Royal Tenenbaums, American Psycho

If Your Life Was a Movie, What Genre Would It Be?

"Your vision will become clear only when you look into your heart. Who looks outside, dreams. Who looks inside, awakens.”
Carl Gustav Jung

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Domingão sem compromisso, resolvi fazer uns testes. Vejam que ditador eu sou:



Que grande estadista você é?

Estupidez

Viver mais não significa exatamente ser um poço de sabedoria. Juro que não é presunção minha pensar que se a égua dá coice no touro, que agüente a chifrada. Não tenho peso na consciência de não oferecer a mínima consideração para quem não respeita ninguém por achar que só por ser mais velho pode fazer o que bem entende, ofendendo Deus e o capeta.
Sinceramente, quando nasci Júpiter estava em sextil com Sol, Lua e Mercúrio, e quadrando Vênus e Marte. Sou metida a dona da verdade, mas do alto do Olimpo sei quando devo pedir desculpas e admitir um erro, coisa que pessoas estúpidas, por mais que queiram, não tem a capacidade de tentar fazer, alegando que são sinceras e autênticas ao invés de assumirem que estão precisando é de estribo e ferraduras.

Tá legal, escrevo aqui porque quero, deu vontade e ponto.
Não é pra me gabar de como escrevo bem ou me torturar por escrever mal, tampouco para ficar dando uma de intelectual e ficar filosofando e/ou criticando tudo e todos. Meu alter-ego não está neste blog, não mesmo.

As eleições estão próximas e ainda estou dúvidas em quem votarei. É tão fácil repetir frases feitas lidas em Veja ou que a gente escuta no JN que as pessoas só sabem fazer isso, e dá-lhe dizer que ninguém presta e que não acreditamos mais em político nenhum. O mundo jaz sob o poder do iníquo, mas é porque merece, Deus que me perdoe.

Nossa vã filosofia...

PEOPLE SHOULD NOT BE AFRAID OF THEIR GOVERNMENTS.
GOVERNMENTS SHOULD BE AFRAID OF THEIR PEOPLE.
Depois de assistir V for Vendetta, lembrei do tempo quando estudei Filosofia durante o curso de Pedagogia. Minha monografia defendia o ensino desta disciplina desde o EF. Acredito que isto nunca acontecerá, não é interessante que as pessoas olhem, critiquem e formem um juízo sobre alguma coisa. É sempre melhor deixar para outros fazerem isso pela gente. É uma pena.

Tá bom, depois do último post malcriado e mau-humorado, assisti Memoirs of a geisha e me vi chorando de alegria ao ver um final feliz. É, já evoluí pra Níobe. Posso ser uma pedra, mas uma pedra que chora.

Amor é uma reação química. Tenho certeza.

Depois de aproximadamente três anos a paixão acaba e aí, ou surge o amor, a indiferença, o ódio, ou a completa falta de auto-estima ao empurrar um relacionamento enfadonho com a barriga, que provavelmente estará uns centímetros maior se você não tomar cuidado e relaxar.
Hoje tenho certeza que uma das melhores coisas que fiz na vida foi ler "O Príncipe", comentado por Napoleão Bonaparte.

Awkward situations

* falar mal de alguém e descobrir que seu interlocutor é parente da mal-falada criatura (sim, isto aconteceu comigo, mas como poderia eu saber do longínquo parentesco de um padreco idiota com um conhecido meu, me digam, como?)
* casal de amigos brigando na sua festa e pedindo sua opinião
* tentar fazer uma pose sexy ao cruzar as pernas e cair da cadeira (não, graças a Deus isto nunca aconteceu comigo!)
* ter que chamar alguém chato pra desfrutar da privacidade do seu lar por educação
* rir cheia de vontade e seu paquera dizer, constrangidíssimo, que tem uma alface presa no seu dente
* sair toda arrumada e descobrir que está de chinelos no meio da rua

Weird

* não gosto de chocolate
* não gosto de viajar
* odeio comer com gente que não conheço
* gosto de ver novela
* sim, eu assisti Cristina Bazan
* não gosto de circo e palhaço
* não gosto de gente com baixa auto-estima que procuram outras com o mesmo problema para se sentirem melhor enaltecendo os defeitos dos outros deprês
* não mudei meu sobrenome quando casei

Falsa, eu?

Isso que dá tentar não colocar os outros a par dos seus problemas.
Ninguém precisa saber se estou bem ou mal se eu não quiser, a vida é minha.
Se estou fodida e mal paga o problema é meu se eu quiser ficar rindo.

Ataque do vírus maldito

Uma semana sem postar por razão das tão malditas viroses. Primeiro eu, depois meu filho, meu marido, minha sogra, parece até aqueles filmes onde as pragas se espalham em segundos.
Fora isso, sem assunto. Oh sim, vi um filme muito interessante, "One of them", título em português "Os escolhidos". Uma bosta, mas fazer o quê se gosto de ver estas produções toscas?

Tá vendo a minha boca aqui, ó...

Aconteceu uma coisa muito louca nesse último domingo. Tinha acabado de assistir o seriado "Sobrenatural", que já é dose de aturar, quando me aparece uma sexóloga num estúdio falando de sexo como se estivesse num telejornal, tentando ser natural, espontânea. Já estava morrendo de rir da cara da mulher quando ela começou a explicar sobre como funciona um c*. Ela simplesmente fez biquinho, franzindo os lábios e discursou sobre as pregas, falando que podem afrouxar por entradas contínuas etc e tal. Fiquei pasma.
Viva o horário comprado na televisão, tá vendo meu dedinho médio aqui, ó...

Bad girl? Of course, not. Just an ordinary woman.

Credo, tem dia que estou muito, mas muito indulgente comigo. Permito-me as maiores atitudes egoístas e comentários malignos. A vida não é sempre boazinha, não sou santa e tenho o direito de me permitir certas maldades. Caramba, não foi Jesus quem esculachou os camelôs do Templo e deu o maior fora na própria mãe?
Ah, gente, qual é. Tenho direito aos meus ataques também, mas não quero ser crucificada, lógico. Deixa essa última parte pra quem gosta de sofrer.

Monstro de olhos verdes

Dificilmente assumimos a inveja. Não estou falando daquela inveja da modelo de capa, do carro 0 km do vizinho ou da promoção da melhor amiga. Estou falando de quando gostaríamos que a modelo não tivesse aquela barriga sequinha, que o vizinho batesse com o carro e tivesse perda total e que a melhor amiga fosse demitida. Isso sem contar quando queremos o que o outro tem mesmo não gostando daquilo. Dizem que inveja é quando não queremos que a outra pessoa tenha algo que não possuímos, mesmo que seja algo que não nos faz ou fará falta alguma.
É a pura verdade.

Vou curtir o meu gramado!

Rotina de mulher sem trabalho e mãe é muito, muito chata. Quando você vê, perdeu todos os quilos extras da gravidez, seu filho está com praticamente um ano e você se pergunta como os meses passaram tão rápido. Acorda, lava, dá papinha, troca fralda, ensina a falar, andar, tira cochilo, põe pra dormir, ufa... Ninguém diz que tudo isso é cansativo, que muitas vezes nos aborrecemos com o bebê, com o marido, com tudo.
Olho com inveja as amigas com uma carreira, e sei que elas tem inveja da minha maternidade. Só quando percebo que muitas queriam ter minha vida é que dá aquele estalo que só estou vendo o lado ruim das coisas. Vou curtir enquanto meu filho ainda é pequeno e que tenho todo o tempo disponível para ele.

Quem te iludiu?

Essa é a pergunta que mais faço nos últimos tempos. Não é amargura, inveja ou qualquer outro sentimento que me faça mal, é que as pessoas ou são muito maldosas ou muito ingênuas. É triste para mim a constatação de que certas coisas não mudarão nunca e que passei 27 anos da minha vida completamente iludida sobre tudo.

Reiniciando...

Espero que desta vez dê certo.
Que possa haver erros corrigíveis.
Que os erros me façam chorar, aprender e crescer se não puderem ser resolvidos.
Que eu tenha momentos só meus e momentos de dividir.
Sempre pronta a nascer de novo.
Enfim...